O modelo cognitivo, denominador comum das várias modalidades de psicoterapia cognitivo-comportamental, parte do princípio de que:
1. Existe uma influência recíproca entre condições ambientais, pensamentos, emoções e comportamentos.
2. As crenças ou esquemas cognitivos são desenvolvidos ao longo da história de aprendizagem pessoal, influenciados inicialmente pela modelação parental, o temperamento inato e as experiências iniciais da infância.
3. Tais esquemas cognitivos em formação passam a orientar o significado atribuído às próprias experiências.
4. Os esquemas quando desadaptativos resultam em distorções cognitivas promotoras de problemas emocionais e comportamentais.
5. Um esquema disfuncional, rígido e anacrônico (desatualizado) ativado tende a impor-se na interpretação de certas experiências, a revelia de dados novos da realidade. Tais distorções cognitivas “confirmam” o viés da crença pessoal despertando afetos e comportamentos que acabam reforçando o padrão disfuncional.
